
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
PIGuistória: Veja, 16 de setembro de 1981
PIGuistória: Veja, 19 de agosto de 1981
Em Hondura, hoje....

Para entender melhor o que se passa em Honduras, verifique que apesar de ter sido mundialmente condenado o golpe, a posição norte americana é a seguinte:
"Já os EUA pareceram adotar uma atitude mais cautelosa. "As pessoas que têm negociado têm o poder de (alcançar) uma resolução, mas afinal isso tem de ser uma solução de Honduras para Honduras", disse o porta-voz do Departamento de Estado Rob McInturff.
Os EUA, que são o principal parceiro comercial de Honduras, cortaram, a ajuda militar ao governo interino e ameaçaram suspender também a ajuda econômica."
É mole ou quer mais. A dúvida persiste: OBAMA FOI OU NÃO FOI ELEITO PRESIDENTE?
PIGuistória: Veja, 18 de julho de 2009 (ETERNO PIG)

O poder executivo não tem opção, porque tem que seguir normas para distribuição de rubricas para a comunicação oficial. Mas, que financia o PIG, PIG é?
domingo, 19 de julho de 2009
PIGuistória: Veja, 22 de abril de 1981
PIGuistória: Veja, 15 de abril de 1981

De fácil leitura, bem escrito, cuidado na edição e oportuno no tema, o trabalho do jornalista Mário Morel não é precisamente "uma anatomia de uma liderança", mas o aparecimento, no Brasil, de um tipo de produção editorial comum na Europa e freqüente na Itália: a "entrevista-livro" ou "livro-entrevista". Em geral, essas obras baseiam-se numa parceria tácita entre quem fala e quem ouve, e têm como resultado um personagem como ele gostaria de ser visto.
Sem dúvida, "Lula, o Metalúrgico" exagera um pouco na capacidade das pessoas de acreditar na eterna ingenuidade dos líderes operários que fazem política com desprezo pela teoria. Ele informa, por exemplo que foi para a greve de 1980 sem saber que, literalmente, o governo pretendia apanhá-lo numa armadilha. É mais provável que ele tivesse sofrido outro tipo de ingenuidade: a de acreditar que desmontaria a armadilha.
Nesse caso, sem dúvida ele terá sido ingênuo mas, ao se proteger com a versão de uma ingenuidade maior, acaba mostrando-se esperto e, sobretudo, capaz de atrair a ingenuidade alheia.
Lido por quem gosta a cada dia mais de Lula, o livro é um banquete de altruísmo, sinceridade e bons propósitos. Lido por quem quer conhecê-lo melhor, exige alguma atenção crítica, pois frases bonitas e heróicas às vezes são pouco mais que tolices. Como esta, por exemplo: "Mais valem lágrimas de uma derrota que a vergonha de não ter participado da luta". Isso porque nem sempre as derrotas podem ser pagas só com as lágrimas e não participar de uma luta não é, necessariamente, vergonha.
Elio Gaspari
BANDa PIG


Ao acessar o site http://www.band.com.br/jornalismo/ deparamo-nos na galeria de fotos com a chamada Honduras - população se divide em protestos pró e contra o retorno de Zelaya ao país, mas ao avançar no link o que encontramos é uma série de oito(08) fotos, todas contra Zelaya, inclusive contra Fidel e Hugo Chaves.
Observem o padrão do material que os "manifestantes" levam consigo. Compare posteriormente com as imagens (disponíveis em sites não-PIG) das manifestações pró-Zelaya. Veja a diferença de uma manifestação autêntica do povo, e uma em que o material e (quem sabe?) os manifestantes foram pagos pra fazer.
sábado, 18 de julho de 2009
PIGuistória: Veja, 09 de abril de 1980

Carta ao Leitor
A situação de confronto que se armou na região do ABC, em São Paulo, não parece prometer nada de bom para o futuro próximo. A questão foi marcada, desde o início, pela intransigência. As lideranças sindicais deixaram claro que queriam um greve - sua linguagem não foi a de negociação, mas a do ataque a um inimigo, e sua lista de reivindicações foi apresentada junto com um ultimato. O governo antes mesmo de a greve começar, esmerou-se em fazer desfilar diante de São Paulo todo um cenário de beligerância anti-sindical. Veio a greve, como queria o líder do PT, mas não veio o troco, como queria o governo. Ao contrário do que todos mais ou menos esperavam, uma decisão do TRT paulista - dando, em sua essência, ampla vitória à posição dos sindicatos - fez emperrar os mecanismos que normalmente estariam em marcha conduzindo à intervenção física do governo na situação.
Se a coisa ficasse por aí, o resultado teria sido um duro revés para o governo e sua política salarial. Afinal, os operários obtiveram do TRT até mais que os índices de aumento que haviam pedido em sua última proposta. Eles tinham mostrado toda a extensão de sua força, conseguindo realizar uma greve maciça e altamente disciplinada. Não fora necessária a montagem de piquetes para ser paralisar o trabalho, a ordem pública em nenhum momento foi arranhada e, sobretudo, seus sindicatos continuavam intatos, a salvo da intervenção prometida pelo governo. Este, por seu lado, não apenas se viu frustrado em sua queda de braço com as lideranças sindicais, como também via sua política salarial ser utilizada para atear mais lenha à fogueira inflacionária - com aumentos de salários 7% acima da inflação, não se vê como a espiral possa ser contida este ano.
A recusa dos sindicatos em encerrar a greve, porém, colocou em questão - e reconduziu a situação para a mesma trilha que havia marcado o seu início, a da intransigência. Seja qual for o desfecho, haverá um preço a pagar por ela. Por esse caminho, a discussão de salários no Brasil, em vez de progredir no rumo legítimo da negociação e do jogo de interesses, tenderá mais e mais a se transformar numa sucessão de operações de guerra, com cada lado visando, mais que tudo, a derrota do outro. Em vez de composição, é o choque. Em vez da convivência dos contrários, é a luta pela imposição de supremacia. Esse curso em geral conduz à vitória do mais forte - e, decididamente, não é de testes de força que o país necessita neste momento.
J.R.G.
PIGuistória: Veja, 28 de março de 1979

Com o "Lula" - Mais que nunca disposto a mostrar que pisa chão firme e controla o País, o governo certamente continuará a agir com severidade - ao menos por algum tempo. (pág. 22)
Essa disposição de combater com o indispensável rigor a curva inflacionária talvez ajude a explicar - ao lado do interesse de demonstrar firmeza - a decidida reação federal à greve ao ABC. Se as reinvidicações operárias fossem atendidas, raciocinavam ministros da área econômica que particparam dos debates acerca da intervenção nos sindicatos, como evitar uma onda de pedidos de aumento superiores aos índices fixados pelo governo? Há nos gabinetes do Planalto quem admita que o ônus do combate à inflação não pode recair exclusivamente sobre os assalariados - e que a correção das fundas desigualdades salariais configura um desafio ainda à espera de soluções. Mas a primeira questão do novo governo acabou se transformando em algo bem mais prosaico: fazer valer sua decisão. O balanço imediato do incidente da semana passada demonstra que Figueiredo tem força. Ele provou, dessa forma, que pode conduzir em segurança seu projeto de abertura - e preparar o país para, no futuro, absorver com tranquilidade o fenômeno da greve. (pág. 22).
Obrigado pela visita, André
Operação pega PIG II
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